Pois estamos percebendo que a cada que passa elas ainda não se acostumaram a ficar longe da mãe, ou melhor, não se acostumaram a passar uma parte do dia ou o dia inteiro sob o cuidado da Vó.
Desde que a minha primogênita nasceu , a minha esposa parou de trabalhar, passando a se dedicar
inteiramente na criação dela e depois no cuidado também da mais nova.
Ser mãe e profissional em simutâneo é algo que exige muito tempo e esforço por parte de qualquer mulher e não seria diferente com a minha. Além do desgaste físico e emocional, começamos a perceber nas meninas novas reações e mudança nos seus hábitos e costumes.
Foi assim que começou o conflito, levando-nos a fazer uma escolha, a tomar uma decisão.
Essa dúvida entre investir o tempo e o esforço na carreira profissional ou dedicar-se a estruturação da família tem causado angústia e ansiedade nela e em mim. Quem me conhece sabe que como qualquer pai normal eu não sou diferente, ter as minhas filhas protegidas e uma das minhas missões diárias.
Mas temos conversado muito em qual decisão tomar. Engraçado que no ano passado, convivi com esse mesmo problema só que não era comigo e sim com um grande amigo e parceiro profissional. Vivenciei naquela época a angústia dele e da sua esposa em qual decisão tomar.
Estou dando o maior apoio a minha mulher, pois sei como está feliz com o momento que está passando na sua vida profissional e como isso fez bem para ela. Sei que abdicar da carreira profissiona para se dedicar à família nãoo faz de ânimo leve. Não é fácil deixar um emprego, sobretudo como é o caso dela, que tem menos um pouco mais de 1 ano neste novo desafio.
Aprendi também que é meu papel e o papel de todo marido nessa condição, de não deixar que ela esqueça que se abandonar a carreira não vai ser por sua incompetência mas sim porque o mais importante para si será acompanhar de perto o desenvolvimento das nossas filhas.
Ainda estamos definindo qual será a decisão correta.
Temperando com muito equilíbrio e harmonia.
Promovendo assim uma criação saudável as meninas.
Não pensando só no hoje, ou no que é melhor para nós mas pensando principalmente no futuro delas.
Alexandre,
ResponderExcluirComo não tenho filhos, fica dificil de imaginar o tamanho desse impasse.
Mas gostaria de deixar uma sugestao: nao eh necessario escolher entre trabalhar ou criar os filhos. Pense em uma alternativa que atenda as duas demandas parcialmente...
Suas filhas precisam da presença dos pais, mas tambem precisam saber que todos os luxos que recebem vem do trabalho de voces... isso sempre ajuda.
Precisa ficar claro que receber a presença integral da mamae implicará na perda de alguns mimos materiais...
Faça um teste...
Alexandre ,
ResponderExcluirSou mãe e vivencei esta situação algumas vezes.Em um pequeno espaço de tempo optei por acompanhá-la e na maioria do tempo precisei abrir mão de participar de festas de escola por exemplo.Não me arrependo de nenhuma das situações,foi bom participar mas também é muito bom proporcionar esses luxos...
É preciso que conversem bastante entre vocês e com elas ,após essa primeira adaptação,elas verão o quanto é divertido contar o que fizeram durante o dia.O fundamental é não sentir culpa!!!Talvez uma boa explicação seria dizer que a mamãe é tão boa em cuidar da família que precisa fazer um bom trabalho para outras pessoas.
Só quem vive esse tipo de situação sabe o quanto é difícil. Mas a vida é feita desses desafios e em alguns momentos precisamos realmente nos abdicar de alguns momentos com a família. Mas, o importanto é encontrar uma maneira de conciliar trabalho com família e assim certamente tudo irá caminhar para que os dias sejam mais tranquilos.
ResponderExcluirEu sei bem o que você e principalmente sua esposa estão passando,já vivi esse dilema. Acho válido não se prender a unica e exclusiva função da maternidade, é prazeroso acrescentar outras rotinas e desafios ao cotidiano,desde que isso não influencie na saúde emocional dos filhos. Tenho a opinião de que temos que levar em consideração a o prazer de criar, educar e não apenas de sustentar os filhos. Estamos formando uma geração de crianças repletas de presentes de luxo e conforto, mais vazias de emoção,convencemos nossos filhos de que é valido sermos ausentes se isso significar um game novo ou aquela boneca que jamais sonhamos em ter quando criança. Minha filha tem oito anos, tentei ao máximo conciliar trabalho e a maternidade em todo esse tempo. Mais me dei por vencida quando ela me disse que precisava de mim, que não se importava em ficar sem a Barbie (artigo mais importante pra ela )que só queria poder ficar comigo.Não sei qual será a melhor decisão pra vocês, não sei se a que eu tomei foi a melhor pra mim, mais de uma coisa estou certa, leve em consideração as necessidades emocionais de suas filhas. Porque essas vocês não terão como repor com suas economias.
ResponderExcluirNossa Alexandre estou passando pelo mesmo problema, as pessoas que me ajudavam a tomar conta do meu filho, que eram minha mãe e meu irmão mais novo agora estão trabalhando, e ai o que fazer??? recorrer para a creche, mas ta sendo muito dificil , os dois primeiros dias ele foi na boa, agora chora muito para entrar, chora antes de durmir, porque sabe quando acordar é hora de ir para a creche, meu coração fica em pedaços, mas estou sendo forte, até porque meu trabalho é essencial para nosso sustento, e a educação dele depende do meu esforço, e por isso estou passando por esse momento dificil, mas certa de que no futuro ele irá me agradecer por todas as dificuldades que passamos juntos.
ResponderExcluirCom isso estou procurando conversar muito com ele, e fazer dos nossos tempos livres momentos só para ele, estou pedidno muito a Deus que esse momento dificil seja somente uma fase passageira e que ele possa se adaptar rápido... vou torcer para que vc e a Debora consigam da melhor maneira possivel resolver essa questão... grande bj