06 janeiro 2013

Educação começa em casa.








É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais. 
Coelho Neto.  


Na noite passada eu e minhas irmãs estávamos conversando como tão difícil educar nossos filhos. Lembramos que no nosso tempo tudo era muito diferente e que fomos criados com poucos recursos e com valores bem diferentes do de hoje  mas que funcionaram já que somos Pessoas hoje educadas, honestas e esclarecidas. 

Mas sabemos que as coisas mudaram e com isso devemos moldar a educação dos nossos filhos de acordo com as situações atuais. Lembro-me que a maioria dos brinquedos que a minhas filhas  e meus sobrinhos tem hoje eu não tive a metade, como por exemplo um simples videogame. 

Mas fica sempre a pergunta: Como agir  quando o seu filho te responde ? O que responder quando o seu filho (a) te faz uma pergunta sobre sexo quando ele ainda não tem idade para isso ? Como reagir quando o seu filho fala mal do professor ? E o que fazer quando o seu filho desobedece quando você diz não ? 

É bom lembrar que  para os nossos filhos se tornarem confiantes e bem resolvidos eles precisam de estrutura e estabilidade. Isso significa primeiro antes de mais nada em nossa própria casa, e depois mais tarde, na escola. É por isso que o alicerce número um para educação e instrução de um filho é a relação entre o pai e mãe.  Se um filho vê atrito entre seus pais, se sentir que os pais não se entendem bem, então ele fica num estado de ansiedade constante.

Afinal, o relacionamento entre os pais é a base sobre a qual ele cresceu. Se ele não presencia um relacionamento amoroso, sente uma lacuna, o “solo” não é sólido, e ele ou ela se torna problemático e ansioso. 

Um casamento instável e caótico levará a filhos assustados e suspeitosos. Muitas vezes, inexplicavelmente, o filho culpa a si mesmo pelos problemas dos pais. 

A criança então duvida de si mesma e se torna insegura. Por outro lado, quando um filho vê que seus pais se amam e se respeitam, sente-se sobre alicerce sólido. 

Assim como sabe que é amado e valorizado pelos pais, passa a acreditar em si mesmo, em seu valor inerente aos seus amigos e ao mundo que o cerca.

Ele sente que merece ser amado e não fica desesperado para constantemente provar a si mesmo. Ele agora está livre para crescer e explorar, desenvolver-se. 

Esse sentimento saudável de valor não deve ser confundido com arrogância.

Aquele que se odeia não tem espaço para amar a outros. Primeiro respeite e ame a si mesmo, então você será capaz de dar-se também a outros.

Na próxima postagem vou relacionar algumas dicas importante para uma criação saudável. 

Fique com Deus !

Um comentário:

  1. Rapaz...belíssima escolha em sua postagem. Essa é uma preocuapação que todos devemos ter, principalmente hoje com o MUNDO tão diferente a cada ano. Um grande abraço!!
    Passa lá no Mente Aberta.

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